Estava muito vento nesse dia. As plantas ficaram desfocadas porque não paravam de dançar o ritmo da ventania, a lomografia presenteia o azul com um tom especial e as sombras se tornam lindos detalhes. (Fotografia feito no celular... por isso não tinha o melhor dos recursos tecnológicos em mãos)A paz que dá para sentir nesse lugar é indescritível. Um verdadeiro templo, onde o tempo não tem pressa, as pessoas tem simplicidade genuína no olhar e o povo tem o coração mais puro. Até os animais são mais serenos, as flores perfumam mais e os sonhos são mais doces. Tem uma música que resume toda a história:
"Deus e eu no sertão"
"Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão
Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão
Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir
Deus e eu no sertão
Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão
Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão
Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina
De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão
Deus e eu no sertão"
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